Crítica: Filme Babilônia

 

 

 

  CRÍTICA DO FILME

Babilônia

Lançamento: 2022, 3:09 min.

Gênero: Comédia, Drama, História

Produção: Paramount

Recomendação: 16+

Direção: Damien Chazelle

 

SINOPSE

O Filme é uma história cômica do apogeu da filmografia americana em meados dos anos 1920.

Um jovem Latino chega para conquistar espaço em Hollywood bem na transição do cinema mudo para o moderno com áudio. O problema é que muitas pessoas ambiciosas estão a frente do Império em Los Angeles.

O sucesso e as quedas de grandes personagens desencadeiam uma depravação total nos Estúdios da famosa Hollywood. É o que veremos a partir de agora no enredo.

O INÍCIO

As outra críticas que estão na Internet veem lados diferentes do roteiro. Na verdade, cada um olha de uma maneira quando assiste ao Longa, claro que ajuda muitas outras pessoas que procuram compreender o que não conseguiu de imediato, por muitos outros motivos.

Nossas análises sempre são mais profundas a procura de conteúdos místicos e ocultista que são inseridos de maneira subliminar. Alguns são prejudiciais a algumas pessoas, principalmente os jovens e adolescentes que são alvos fáceis.

O termo Babilônia vai ser analisado de forma exegética, procurando esclarecer o real significado que leva em termos místicos, bíblicos e figurativo simbolizando Hollywood.

Ao final da leitura, compartilhe essa análise com um amigo que precisa saber esses significados.

PRIMEIRAS IMAGENS

As primeiras imagens são de uma estrada de terra, e um caminhão de transporte de animais que foi contratado, mas o pedido era para um cavalo, e ao chegar no destino, um elefante vai ser a causa das primeiras imagens de comédia.

O show vai ser na casa de Dom Alas. Um local que a partir de agora vai ser cenário principal dos mais diversos atos promíscuos e luxúrias.

Em 5 min, a festa já está acontecendo e as imagens são de danças, orgias, agressão e muita bebida alcoólica.

A galinha. Em 7 min, uma galinha é introduzida na casa.

OBS. Essas distrações são colocadas em cena para que você ao mesmo tempo que está presenciando cenas fortes e viciantes, distraia sua atenção por um momento e tenha um segundo de comédia.

A 1° ENCRENCA

Já perto dos 8 minutos a primeira encrenca entre o porteiro segurança e a donzela que procura entrar na casa, contêm palavras grosseiras, ou seja, inadequada para menores, por se tratar de atos sexuais. Na conversa são ditas partes dos órgãos sexuais em tom de deboche, mas que na verdade tudo é intencional.

AONDE CONSEGUIR DROGA

Em 9 min, uma pergunta é feita: "aonde eu consigo uma droga?"

CRITICA

É nesse cenário que contém o alto nível de incentivo ao uso natural das drogas. É uma cena de valorização da dependência química e uma forte aceitação de sua liberação em locais como esse se tratando da realidade.

A luta pela liberação das drogas já faz parte do cenário mundial, e alguns lugares que aprovaram leis de liberação aos usuários, principalmente nos EUA.

Em 10 minutos o local do uso de drogas aparece na cena, pó de cocaína é valorizado na imagem.

Você acha que isso são meras cenas? Quais conceitos estão nessas amostras? Lembrando que Hollywood tem sido o centro de grandes escândalos envolvendo grandes estrelas do cinema. Pesquisas do ano 2012 apontou que o Brasil era o 2º maior consumidores de Cocaína do mundo. Já em 2020 a apuração revelou o recorde de produção anual de 1.982 toneladas. Ficando em primeiro lugar o EUA.

PEDIDO DE BEBIDAS

Em 13 min, o pedido dos coquetéis de bebidas vem com rompante americano, mas no mundo inteiro os Barman sabem manipular esses e outros conhecidos aos seus clientes.

Lembrando que até o final teremos uma grande lista de entorpecentes que são apresentados no filme como sendo tudo normal e natural. As drogas parecem fazer parte de todo o conteúdo narrativo dos personagens, e claro que você estaria tranquilo assistindo sem perceber o que estão lhe apresentando casa a dentro.

Lembrando que o Ministério da Saúde considera o alcoolismo como sendo uma doença, e como problema global.

CHEIRAR COCAÍNA

Em 14 min, a cena do cheiro de cocaína é mostrado.

O CIGARRO

Em 17 min, Lady Fay aparece no palco com um cigarro nas mãos, e a imagem é focada em primeiro plano no cigarro e a fumaça.

CRÍTICA

Mesmo havendo grandes campanhas de combate ao tabagismo, cenas são valorizadas entre atores fumando livremente. Claro que os investimentos para determinados roteiros vem dessas empresas, e com isso valoriza a ideia de liberdade entre os fumantes.

Existe hoje 1.1 bilhão de fumantes no mundo, desses morrem 7 milhões por ano, além de mortes por não fumantes, mas que são passivos. Informações da Organização Mundial da Saúde.

Em 31,45 o nome Babilônia aparece novamente iniciando uma segunda parte. Aqui está o conceito se repetindo novamente para que todos saibam, caso compreendessem o roteiro que dura muito mais do que um filme normal. Nesse tempo de duração quase tudo que você já viu a uma hora atrás foi esquecido pela quantidade de imagens e sons apresentados.

A PRIMEIRA CENA

Em 39 min, a primeira cena de confronto é filmada com ação e luta armada.

Seguida de outra imagem em pleno sertão ensolarado, e uma jovem que digita em uma máquina de escrever. Aqui está outra cena cômica para distrai-los do que virá nas cenas seguintes.

O STRIPPER

Em 44 minutos começa a cena do Strip no bar diante de vários homens. A cena é conjunta com outras ao mesmo tempo, o que distrai quem está assistindo. Partes do corpo da atriz é expostas nas imagens e são visíveis as nádegas, a peça íntima e uma imagem muito rápida dos seios.

Como houve vários cortes para outras tomadas que foram gravadas, as pessoas não vão atentar ligeiramente para o fato de nudismo parcial valorizado nas cenas.

A diretora da filmagem ainda diz que está vendo uma ereção de um participante.

Todo esse conteúdo gravado aos ouvidos dos fãs, é um grande estímulo ao sensualismo dualista; tanto masculino como feminino. Na verdade mesmo acontecendo isso na década de 20 e 30, as gravações são em tempos modernos, o que quer dizer que a “Babilônia” continua a mesma, atraindo seus seguidores as mais diversas perversões sexuais.

PICADA DA COBRA

Em 1:35 uma parada na estrada leva a equipe diante de uma cobra Cascavel, e a drástica cena da picada no pescoço.

O problema não foi a tomada da cascavel, mas as cenas que se seguem até o (beijo lésbico). Em 1:38 acontece a filmagem.

Toda a cena deveria culminar na valorização do beijo. Você nem queria saber se uma mordida de uma cobra cascavel é tão mortal assim. Agora o que rouba as imagens são um beijo lésbico bem gravado, e finalizando a cena.

Encontramos nos Canais e Apps acesso aos mais variados beijos lésbicos de graça na Internet. Em Hollywood foi só a ponto do iceberg. As novelas, casas de shows e programas ao vivo estão difundindo o que chamam de “Combate a lesbofobia”.

Filmes e desenhos animados estão inserindo discretamente cenas desse beijo para conquistar a comunidade, e têm ganhado forças nos roteiros modernos. A animação de Toy Story foi banido agora em 2023 em 14 países, Jurassic World. A Empresa Star+, Netflix estão estimulando a campanha. Prepare-se; Hollywood apresentou o caminho, agora todos vão segui-lo para agradar uma classe de pessoas que são seus fãs.

Em 1:58 é o ano de 1932.

Em 1933 o filme King Kong estava estreando na Alemanha de Hitler com prós e contra ao filme adaptado com sons e efeitos especiais. O jornal nazista “Volkischer Beobachter” anunciou com elogios o as façanhas técnicas, mas criticou a vulgaridade do enredo.

Os sucessos do cinema estavam começando a se espalhar pelo mundo e ganhando multidões de espectadores. Essa foi a era denominada “Era de ouro”. Nessa época também foi que muitos escritores historicistas decretaram a associação de Hollywood com o nazismo de Hitler. Sua fama e conquistas segundo alguns estavam ligadas a isso, como escreveu o escritor do Livro “O pacto entre Hollywood e o Nazismo” (Ben Hrwand)

As grandes empresas do cinema entraram na guerra pelo poder televisivo como Paramount, MGM e Century Fox. Lembrando que o filme que estamos avaliando foi produzido pela Paramount.

Em 2:03 o uso de maquiagem para a apresentação dos músicos, mostra um tanto a questão entre os brancos e negros. A música do filme é estilo africana que na época estava em evidência com o uso de trompetes.

Você pode ler nossa Crítica do filme “Emancipação” que trata um pouco sobre os negros nos EUA. Era um tempo de muito preconceito, assim como foi a mostra na cena.

Em 2:08 a frase

"nós que vivemos na escuridão, e só observam, são os que sobrevivem!".

É uma indicação dos "Donos do Mundo" que não aparecem, não são reconhecidos, mas eles mantêm o poder e as grandes questões mundiais. Aqueles que tentam provar suas existências são denominados de Conspiradores. Como são frases sem cenas de ação, quase ninguém percebe o real motivo de ela estar sendo dita no roteiro.

Jack Conrad, foi logo após despedido e substituído de seu papel. Mais a frente, por suas decepções profissionais ele mesmo vai tirar sua vida.

Nellie em 2:13 está em apuros por estar com uma dívida de $80 mil, e foi pressionada a pagar ou queimariam sua vagina.

É aqui que você pode perceber o que realmente estava por trás de tanto poder e fama.

2.20 na casa de James Meek um grande traficante de drogas, algumas pessoas são vistas drogadas e o pagamento da dívida de Nellie LaRoy. O dinheiro é também de "lavagem cenográfica" um método conhecido hoje como "Lavagem de dinheiro". O problema é que esse dinheiro vai ser revelado como notas falsas, uma mostra do início do comércio no submundo de adulterações.

O SUBMUNDO

Em 2:27 é apresentado os andares abaixo do solo em imagens vermelho escuro, com várias cenas de Prostituiçoes e o comedor de ratos, o ator das sombras.

Em 2:34 Lady Fay é a chinesa que sempre aparece fumando. As fumantes femininas estão representadas por Lady e seu charme com cigarro nas mãos. Mesmo nesse tempo do filme ainda é possível perceber a apresentação de um fumante nas imagens, levando-o a mais valorização dessa classe de pessoas.

2:38, Jack entra em sua casa, é pouco depois suicida-se.

Em 2:40 mais uma casa de festas é visitada por Nellie. Menny tenta convencê-la a fugir para o México, e salvar sua vida da morte.

2:49 algumas imagens reais são apresentadas.

2:50 é o ano 1952. É a volta de Menny a Los Angeles e a remodelada Hollywood.

Em 2:54 as imagens originais são reprisadas, trazendo as lembranças de Menny no cinema. O progresso é contado em muitas imagens que são exibidas em sequências, um período valioso no tempo do filme com as amostras.

Em 2:57 as imagens do início se repetem por um instante, seguido de várias amostras da ascensão do cinema até os dias atuais. Em sequência, essas amostras são de fatos reais que aconteceram em vários períodos em anos seguintes, e finalizando com imagens atuais do cinema moderno.

RESUMO

Essa valorização prova que o roteiro procurou catalogar as verdadeiras facetas desse histórico de Hollywood, e a poderosa Los Angeles.

Os primeiros capítulos infelizmente estão cheios de farsas, libertinagens, promiscuidades, vícios e prostituições. Somente depois de uma hora e meia de filme é que outras cenas mais brandas são catalogadas.

Algumas cenas são fortes e requer dos jovens atenção e cuidado contra o incentivo direto aos vícios. Algumas cenas que valorizam o lesbianismo liberal e o uso da cocaína.

Para os curiosos, estudantes históricos é uma boa apresentação dos fatos que declaram a situação vivida na época.

LEIA A CRÍTICA HISTÓRICA E EXEGÉTICA DE BABILÔNIA:

Crítica Exegética 1


 

           Redação Opinionews 

 

 

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