65 Crítica Histórica

 

 

O roteiro do filme 65 foi inspirado em uma das partes da história mais controvérsia e delicada; a pré história. Encontramos alguns pontos interessantes: primeiro, esse é o ponto da história onde os teóricos mais se aventuraram.

Os mais diversos segmentos científicos, historiadores, arqueólogos, cinemas, desenhos, criam muitos mitos e teorias por não haver consenso entre historiadores e cientistas. É aqui que vemos parte dessas teorias que foram usadas no enredo do filme. A teoria de vulcões que formaram a terra foi usado na cena que o personagem passa junto dos dinossauros, animais extintos por milhões de anos, quedas de meteoros gigantes que não deixaram rastros atuais nem fragmentos na terra.

Essas imagens são criadas pela mente humana, não vamos aqui desacreditar as teorias que por si são controversas, não são unanimidade nem mesmo entre os cientistas e historiadores. O período pré-histórico é assim denominado por ser anterior a escrita, antes de registros deixado pelo ser humano, longe da realidade existencial mesmo do mitológico HOMEM DAS CAVERNAS que é o registro mais antigo deixado pelo ser humano já encontrado. Mitológico porque também não há como afirmar que o desenho de uma rena colorida contornada com curvas, e como se estivesse se movimentando em seu hábitat seja de um animal que não fosse o homem, porque não há por exemplo, como dizer que um cachorro desenhou um gato, ou um leão desenhou uma zebra, ou seja; um animal não desenha o outro. Não existe na terra evidência que o ser humano evoluiu, por exemplo não é encontrado um semi desenho de um ancestral do homem das cavernas tentando desenhar com suas unhas, depois evoluindo para rabiscos com cores e formas mostrando a evolução da mente. Mas, um desenho pronto de um ser que se vê fora da natureza, e analisa a rena comendo, ele usa a parede da caverna onde percebe que pode fixar um desenho. Seleciona as cores que se destacarão, recolhe o material que dará a cor necessária para sua criação, escolhe uma textura co durabilidade de tempo, observa a curva da rena suas patas seu alimento, não é um pré-humano, ele é uma mente um artista.

A outra teoria, da evolução, assim chamada por ser uma teoria evolucionária onde animais se modificam com outros animais, também não pode ser reproduzida em laboratório. Denominada TEORIA DA EVOLUÇÃO, além dessa confirmação pelo roteirista, ele vai adicionar temas ideológicos de teorias atuais, se aventura no seu roteiro, trazendo viagens espaciais alienígenas, teorias modernistas de novos mundos criados com tecnologias. Vida extraterrestre, tecnologias futuristas, e a extinção causada por um meteoro. Os roteiristas fogem de controvérsias dessa teoria por exemplo: após uma extinção e fim de toda vida no planeta; como a evolução teria recomeçado após o evento apocalíptico acabar com toda vida no mundo. Se foi difícil a vida chegar até a evolução dos dinossauros, como outra evolução teria recomeçado após esse senário apocalíptico? Teria uma segunda evolução? Como começaria novamente se todos seres foram mortos?

Após analisar o filme do ponto de vista histórico, e perceber as teorias existentes, passamos a analisar a mensagem simbólica encontrada no roteiro. Alguns símbolos repetidos são encontrados em várias cenas como descrevemos na avaliação:

A pirâmide usada nos itens pessoais durante todo filme, na nave no desenho da montanha que os atores terão que encontrar para se salvarem. Temas ideológicos atuais são inseridos na trama como a família da garota representada por dois símbolos idênticos para representar sua família. Os mesmos símbolos desenhados são masculinos, visualizados ao lado da pirâmide.

A distância percorrida até o módulo é 15 km, soma-se 1+5=6 número representado pelo dia da criação do homem como registra a Bíblia Sagrada. Esse é o número do homem, que somado em tríade é o número apocalíptico 666.

A montanha no desenho da menina, é a representação de uma pirâmide para salvação dos personagens, eles devem atingir o topo da pirâmide. Esse símbolo tem sido usado em vários filmes, eventos esportivos em varias séries, livros e filmes, e artistas famosos a usam como tatuagem. A nota de 1 dólar traz a pirâmide estampada e vem sendo interpretadas como uma religião atual e muito forte.

A garota desenha sua família ao lado da pirâmide, uma possível mensagem subliminar que tem como foco salvação, ou seja; essa família diferente encontrará lugar na pirâmide, uma alusão a ideologia LGBT, encontrando guarida nessa montanha nessa pirâmide, que na verdade é uma organização.

Não haveria necessidade de colocar um tema mais atual, o período de 65 milhões de anos atrás é uma clara referência a inclusão do antinatural, que é a mensagem subjetiva para chegar a mente dos jovens e crianças. Está claro na figura da personagem que tem menos de 15 anos, tirando qualquer referência ao masculino e feminino, misturando-os com teorias e ficção.

A jovem encontra uma flor: uma cena proposital e ideológica. O ato de colocá-lo na cabeça do homem, é um forte reconhecimento do enfraquecimento do patriarcado que já está em queda por esses movimentos. A masculinidade do personagem é associado ao feminino por essa cena, mostrando que ela não diferencia masculino de feminino. Esses são apenas alguns dos símbolos e ideologias e teorias misturadas nesse enredo. Esperamos que o leitor perceba a grande influência que estão passando nessa historia, e alertamos a todos em deixar entrar na mente de seus filhos ou na sua própria cabeça essa ideologia.

Sabe-se que a estratégia mais usada é repetir cenas, frases, e palavas até virar uma verdade aceitável, mesmo que seja a mais pura mentira. Como disse o filósofo Joeph Goebbels: “Uma mentira dita mil vezes torna-se verdade”.

Símbolos e ideologias que parecem inofensivos tendem, a entrar na mente humana pela repetição, até a assimilação e aceitação. Por fim, a instalação de uma cultura. Espero que o leitor reflita nos temas abordados, que são apenas alguns dos muitos encontrados nas grandes produções de Hollywood. Mas uma mensagem com certeza está lá, vista por apenas alguns, crida por muitos poucos, mas que em breve estará visivelmente instalada na sociedade moderna.

 

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Pesquisador histórico: Maycon Jhon

Supervisor: João Batista